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O Natal

O Natal


As prendas, a árvore cheia de luzes, a casa adornada e a mesa posta a rigor são os ingredientes, que mais uma vez se repetem. As cidades e as vilas enfeitam-se, iluminando-se todos os cantos dos edifícios públicos, nas formas mais bizarras e exageradas, num despesismo comovente, numa época de crise, em que nada se faz pelos pobres, que têm fome e não têm pão para o dia seguinte…! Triste maneira de governar ou governar-se à custa do dinheiro dos contribuintes, com tantos impostos, alguns, com as sua contas, bem às escuras! Triste maneira de enganar quem tem a barriga vazia…! Milhões de toneladas de papel, rios de tinta, corte e abate de pinheiros são o reverso da medalha da festa mais bonita do ano. Nos dias seguintes, ao saírem, nos passeios pedestres, para diminuírem o colasterol dos excessos alimentares desta quadra festiva, reparem no lixo, que se vai acumular em volta dos contentores das vossas ruas, pois por todo o mundo e nas mais pequenas povoações, o cenário é exactamente o mesmo. É esta a realidade da sociedade consumista, em que vivemos: desumana e materialista! As palavras solidariedade e fraternidade são utilizadas apenas para reclame e para inglês ver…mas na noite mais longa e santa do ano deve haver compaixão pelo próximo, que sofre no hospital, na rua abandonado ou no asilo esquecido! O Natal é a festa do amor, da paz e da concórdia, entre os homens de bem! Sejam solidários com quem sofre!,,,

    DEZEMBRO 2011 ABÍLIO FRANCISCO CONDE

 




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